sábado, 25 de março de 2006

Em 2006, a minha prima visita a Nápoles mudaria o caminho da minha pintura de novo. A Ambiência do Vesúvio instalar-se-ía nela até às entranhas. A mesma procura do passado surgira aqui em força. A magia das paredes, da antiguidade das coisas, da essência, e inclusive do despojamento do material ganha aqui expressão. É nessa ambiência que descobri a paixão pela antiga cidade de Pompeia e sobre a qual investiguei muito mais do que uma década.
Redescubri uma civilização , mas sobretudo encontrei um percepcionar "quase que sensorial" que me permitiu viajar no tempo.
Essa viagem daria título à exposição que realizei em Belém sob o título "Palavras Caídas", palavras que nunca são ditas por cobardia, temor, pudor, insensatez ou falta de oportunidade. Palavras que sentimos na alma, que apenas a nós pertencem. A mais ninguém.
"Palavras Caídas"
Óleo sobre Tela, 81X60, 2006

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