quarta-feira, 29 de março de 2006


                                                                                                     "Sinfonia"
                                                                              Óleo s/Tela, 81 X 60, 2006
                                      "Mensageiras"
                                      Óleo s/Tela,  81 X 65, 2006
                            "Sem título"
                            Óleo sobre Tela , 38 X 55 , 2005/6
                    "Sem título"
                    Óleo sobre Tela , 38 X 55 , 2005/6

                        "Sem título"
                        Óleo sobre Tela , 38 X 55 , 2005/6

segunda-feira, 27 de março de 2006




















                  

Óleo s/ tela, 40 X 40, 2006
Neste trabalho tive uma "preocupação especial" em dar uma ambiência/sensação de Calor.
O Calor daqueles  que nos protegem. Este quadro convida, portanto, a um acolhimento espacial e sensorial.





















"Apelo"
Óleo s/Tela, 40 X 40, 2006























"Memórias II"
 Óleo s/Tela, 40 X 40, 2006

                                "Consolidação"
                                Técnica Mista sobre Tela , 40 X 40 , 2006
"O Tempo não para"
Óleo sobre Tela, 40X40, 2006

domingo, 26 de março de 2006

Em 2006, convidaram-me para expôr na Biblioteca Municipal de Belém.

Recordo especialmente essa Exposição pois fiz a minha primeira Intervenção. Decidi criar e colocar um suporte no chão e inseri nele uma espécie de tijolos criados pacientemente por mim, manualmente, um a a um. Neles, escrevi muitas palavras que nos rodeiam na mente e no exterior.

Palavras "ditas", "não ditas" ou, então, sómente vividas.

A preocupação premente pelo irradiar colapsado de guerras intermináveis, de amores imbecis, de ausências sentidas, de sentimentos austeros e ricos viriam de mãos dadas a um placar que, para o efeito, também coloquei na parede escrito intencionalmente letra a letra por mim.

Por último decidi ofrecer aos presentes um testemunho pictórico a cada uma das almas que lá estiveram comigo. Pequenas frases ou interrogações colocariam de novo o visitante a questionar-se.

sábado, 25 de março de 2006

Em 2006, a minha prima visita a Nápoles mudaria o caminho da minha pintura de novo. A Ambiência do Vesúvio instalar-se-ía nela até às entranhas. A mesma procura do passado surgira aqui em força. A magia das paredes, da antiguidade das coisas, da essência, e inclusive do despojamento do material ganha aqui expressão. É nessa ambiência que descobri a paixão pela antiga cidade de Pompeia e sobre a qual investiguei muito mais do que uma década.
Redescubri uma civilização , mas sobretudo encontrei um percepcionar "quase que sensorial" que me permitiu viajar no tempo.
Essa viagem daria título à exposição que realizei em Belém sob o título "Palavras Caídas", palavras que nunca são ditas por cobardia, temor, pudor, insensatez ou falta de oportunidade. Palavras que sentimos na alma, que apenas a nós pertencem. A mais ninguém.
"Palavras Caídas"
Óleo sobre Tela, 81X60, 2006